Surgimento
Padre
Josemir Dias Valverde, um sacerdote enviado para substituir Padre Bráulio Seixas que
havia falecido, era um padre muito voltado para as obras sociais. Observando
que não havia em São Gonçalo uma escola especializada em pré-escola, resolveu
criar uma. Para isso realizou contatos com a Secretaria de Educação e Cultura do
Estado da Bahia conseguindo assinar um convênio no qual o estado cederia as
professoras. Como havia na cidade um Posto Puericultura que estava desativado,
Padre Josemir instalou ali uma escola infantil, a qual deu nome de Escola Padre
Braulinho.
Assim foi criada a primeira escola infantil de São Gonçalo dos
Campos-BA no ano de 1964. Suas primeiras professoras foram: Eliete Magalhães
Oliveira, Eurides Mendes de Oliveira, Maria Helena Barreiros, Maria Lécia
Pedreira Lopes e Célia Barbosa de Cerqueira.
Porque PADRE BRAULINHO
Foi
uma homenagem que Padre Josemir quis fazer a Padre Bráulio (Braulinho como era
chamado carinhosamente pela sua família) ao saber que ele também preocupava-se muito com o trabalho social da cidade, principalmente quando se tratava de crianças.
Trajetória
Quando
Padre Josemir deixou a Paróquia, o convênio com o estado expirou e a Escola
Padre Braulinho fechou as portas.
Passado
algum tempo, a professora Maria José (Marizé), que fazia parte da Associação de
Proteção à Maternidade e a Infância, resolveu reabrir a escola para alguns alunos bolsistas e aos que podiam pagar era cobrada uma taxa que servia para garantir
as professoras e ajudar também na manutenção do Hospital Ignez Correa (antiga Maternidade), o que foi feito
durante um bom tempo. Depois foi ficando difícil manter a escola nesses termos, porque a associação não podia arcar com as responsabilidades trabalhistas como
também, projeto da época. O Sr. José Carlos de Lacerda pediu o prédio onde
funcionava a escola alegando que precisava do prédio que pertencia a prefeitura
para instalar outra atividade.
Para que a escola não perdesse sua identidade e
tradição, Prós Marizé e Sônia Regina, que eram professoras da escola,
resolveram alugar uma casa para instalar a escola e assumiram uma sociedade.
Outra vez não deu certo porque a escola tinha muitos bolsistas e o que era
arrecadado mal dava para gratificar as professoras, não sendo possível
regularizar a situação trabalhista.
Sendo assim, para que não acabasse a tradição da escola, a pró Marizé reuniu as
professoras e explicando a situação resolveu doar a Escola Padre Braulinho para o todo pessoal que trabalhava nela, inclusive o pessoal de apoio. Eram elas: Rosemeire, Cecília, Cássia, Nalva, Maria Valdinéia e Maria Eufrosina, essa não ficou porque
adoeceu e logo se aposentou.
Criou-se
uma microempresa e essas jovens com muita união, empenho, dedicação e
competência, continuaram com a Escola Padre Braulinho. Em suas mãos ela prosperou,
construíram uma sede própria, chegando ao que é hoje. Uma escola referência que
se preocupa com a educação do aluno na íntegra. Assim a Escola Padre Braulinho
continua mantendo a tradição e honrando cada vez mais o nome do patrono, graças
ao empenho e a dedicação das suas proprietárias vigentes.
Símbolo
Pelo
fato da escola ter sido instalada inicialmente em um Posto de Puericultura que
atendia às crianças, o fundador da escola associou o pato, animal de aparência
sensível e tranquila, a uma criança em desenvolvimento. Como o pato
cresce, se desenvolve e aprende a viver sozinho, as crianças também crescem
se desenvolvem conquistando as profissões desejadas, as mais diversas com afinco. Assim também o patinho
carrega sob sua asa um diploma e na cabeça um chapéu de formando. Uma criança com conhecimento cria asas e conquista o mundo.
Nova Fase da Escola Padre Braulinho
Aos
seis dias do mês de outubro de 1998 realizou-se, em fim, o sonho da inauguração
do prédio próprio da Escola Padre Braulinho.
Aos
05 anos de uma luta incessante, de muito sacrifício e doação total, conseguiram a concretização do ideal, graças evidentemente à ajuda de Deus a quem
atribuí-se a força que tiveram para construirmos a escola.
Vale
ressaltar que além da doação de 04 lotes pelo prefeito da época, Dr. Targino
Machado, e umas poucas promoções sem muito sucesso, a escola não recebeu nenhuma ajuda
de nenhum órgão público, político ou quaisquer outras pessoas. Encontram sim, amigos colaboradores que pouco podiam fazer, mas que a força e o incentivo
que deram muito ajudou.
Chegou
finalmente o grande dia e como não podem deixar de ser uma festa de inauguração
durou uma semana e de propósito coincidiu com as comemorações da Semana da
Criança.
A programação foi à seguinte:
Dia
06 - Missa de ação de graças celebrada pelo monsenhor Hermenegildo de Castorano
um dos nossos grandes colaboradores com a participação de pais e convidados.
Dia
07 - Desfile de despedida, às 9 horas, acompanhada pela Banda da Escola
Polivalente, a Escola Padre Braulinho começou a desfilar pelas ruas da cidade.
Linda, colorida, alegre, flores, pássaros, árvores, enfeitaram as ruas da
cidade. As crianças alegres representando a primavera faziam sua despedida rumo
à nova escola, onde deveria acontecer a inauguração oficial.
Chegando
à escola, o coração de toda família Padre Braulinho, em seguida convidou o Sr. Antônio
Borges Carvalho (Tonhão) para abrir o portão da escola, ressaltando que aquela
era uma homenagem posta a um dos maiores colaboradores da escola. Mestre de
obra, pedreiro, e, sobretudo um grande amigo.
Após
a inauguração foi servido lanche para todos os convidados, encerrando a grande festividade.
ANTES:
ANTES:
Aguardem...